segunda-feira, 14 de abril de 2014

“SOS Animais marinhos”

No dia 25 de Fevereiro assistimos a uma palestra apresentada pela veterinária Goreti Matias, com o tema “SOS Animais marinhos”, promovida pela Associação de Pais.
Esta palestra está relacionada com o nosso projeto “O Mar longe da costa”. A médica veterinária trabalha numa clinica em Condeixa, mas colabora com o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos de Quiaios, no concelho de Figueira da Foz. Neste Centro tratam, alimentam e recuperam animais marinhos, tais como: aves, (ganso patolas, papagaio do mar,…); tartarugas; golfinhos e focas.
Aprendemos que os gansos patolas mudam de penugem de juvenis para adultos e que as suas penas servem de proteção para aguentarem a baixa temperatura da água. Quando estas aves comem peixes que têm toxinas, as penas perdem essa proteção.
Existem tartarugas terrestres e marinhas. Estas últimas costumam ser apanhadas nas redes de pesca pelos pescadores e, quando ficam feridas, os pescadores informam a capitania do porto que entra em contacto com a SOS animais marinhos. 

Várias tartarugas chegaram a estar em exposição no Oceanário, em Lisboa, mas o habitual é regressarem ao seu habitat natural que é o mar, com um GPS na carapaça. Este aparelho serve para localizar os animais, em caso de emergência, serem socorridos.
Aprendemos ainda que as tartarugas não têm dentes, mas um bico afiado. É com este bico que comem e, às vezes, até mordem!
Os golfinhos, quando arrojam na areia, ficam com a sua vida em risco, por isso, o Centro de Recuperação deverá ser imediatamente contactado. Enquanto se espera, deve-se molhar a pele dos golfinhos para que se mantenha húmida.
A Drª. Goreti contou-nos uma história sobre dois golfinhos fêmeas: a Martinha e a Barra. A Martinha foi recuperada pelo Centro há seis anos e tem sido criada com papas de peixe. A grande preocupação dos tratadores é que este golfinho quando for para o mar não saiba alimentar-se.
Os golfinhos são piscívoros, alimentam-se de peixes vivos, mas a Martinha tem uma relação amigável com os peixes, ela não os come, brinca com eles porque foi assim habituada!
As focas, tal como as tartarugas, muitas vezes são apanhadas nas redes de pesca e, mais uma vez, é o SOS animais marinhos que cuidam delas, para mais tarde, os pescadores os transportarem para as águas do Norte da Europa.


Ficámos ainda a saber que só cerca de 40% das aves e das tartarugas é que sobrevivem. Os golfinhos têm uma taxa de sobrevivência de 100%, o que é extraordinário. Parabéns a todos os colaboradores do Centro SOS Animais Marinhos.





Texto coletivo do 3º A

1 comentário:

Unknown disse...

Muito giro,um bom resumo da palestra!!!
Parabéns ao 3ºA pelo trabalho.

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