No dia 25 de Fevereiro assistimos a uma palestra apresentada
pela veterinária Goreti Matias, com o tema “SOS Animais marinhos”, promovida
pela Associação de Pais.
Esta palestra está relacionada com o nosso projeto “O Mar
longe da costa”. A médica veterinária trabalha numa clinica em Condeixa, mas
colabora com o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos de Quiaios, no
concelho de Figueira da Foz. Neste Centro tratam, alimentam e recuperam animais
marinhos, tais como: aves, (ganso patolas, papagaio do mar,…); tartarugas;
golfinhos e focas.
Aprendemos que os
gansos patolas mudam de penugem de juvenis para adultos e que as suas penas
servem de proteção para aguentarem a baixa temperatura da água. Quando estas
aves comem peixes que têm toxinas, as penas perdem essa proteção.
Existem tartarugas terrestres e marinhas. Estas últimas costumam
ser apanhadas nas redes de pesca pelos pescadores e, quando ficam feridas, os
pescadores informam a capitania do porto que entra em contacto com a SOS
animais marinhos.
Várias tartarugas chegaram a estar em exposição no
Oceanário, em Lisboa, mas o habitual é regressarem ao seu habitat natural que é
o mar, com um GPS na carapaça. Este aparelho serve para localizar os animais,
em caso de emergência, serem socorridos.
Aprendemos ainda que as tartarugas não têm dentes, mas um
bico afiado. É com este bico que comem e, às vezes, até mordem!
Os golfinhos, quando arrojam na areia, ficam com a sua vida
em risco, por isso, o Centro de Recuperação deverá ser imediatamente
contactado. Enquanto se espera, deve-se molhar a pele dos golfinhos para que se
mantenha húmida.
A Drª. Goreti contou-nos uma história sobre dois golfinhos
fêmeas: a Martinha e a Barra. A Martinha foi recuperada pelo Centro há seis
anos e tem sido criada com papas de peixe. A grande preocupação dos tratadores
é que este golfinho quando for para o mar não saiba alimentar-se.
Os golfinhos são piscívoros, alimentam-se de peixes vivos,
mas a Martinha tem uma relação amigável com os peixes, ela não os come, brinca
com eles porque foi assim habituada!
As focas, tal como as tartarugas, muitas vezes são apanhadas
nas redes de pesca e, mais uma vez, é o SOS animais marinhos que cuidam delas,
para mais tarde, os pescadores os transportarem para as águas do Norte da
Europa.
Ficámos ainda a saber que só cerca de 40% das aves e das
tartarugas é que sobrevivem. Os golfinhos têm uma taxa de sobrevivência de
100%, o que é extraordinário. Parabéns a todos os colaboradores do Centro SOS
Animais Marinhos.
Texto coletivo do 3º A
1 comentário:
Muito giro,um bom resumo da palestra!!!
Parabéns ao 3ºA pelo trabalho.
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